22-03-2010
apontamento #1
Deixai-me ser mais discreto e mais parco em palavras, que por pouco ainda perco o bocado da história que deixei por escrever.
00:19 | Permalink | Comentários (0)
falemos
Diz-me a verdade e não escondas a razão das tuas lutas. Conta-me tudo, porque eu quero. Só te vou esquecer se te lembrares sempre de mim. E eu não esqueço. Nunca esqueço... E já não quero!
00:16 | Permalink | Comentários (0)
1&2
Um medo que eu tenho
é querer-te mais do que posso
Mas eu posso
querer-te mais que o meu medo
00:14 | Permalink | Comentários (0)
insustentável
e na cara da amante ele não dá um gesto que saia da sua consideração racional das coisas comuns entre amantes, não frequentes e ausentes das rotinas maçadoras de dois corpos atraentes. atraídos pelo sexo e mais nada que os ligue àquela cama a não ser uma vontade do que arde e do que querem que lhes arde nas entranhas e que amanhã nem se olhem, por favor.
00:11 | Permalink | Comentários (0)
21-03-2010
Bells Are Ringing
sempre que tocas...
23:49 | Permalink | Comentários (0) | Tags: lhasa, bells are ringing
16-03-2010
23-11-2010
Embora encontre na minha vida
Alguns pontos de sanidade
Não sei se os agito,
Não sei se os consumo,
Depois do prazo de validade.
01:52 | Permalink | Comentários (0)
15-03-2010
M.
Os teus dedos, esguios e delicados, pousam sobre o copo e a folha de papel como um desenho feito por ti. Daqueles do caderno que trazes a lápis traçado e de risco marcado. E amanhã amarei mais ainda e serás o teu corpo e os teus dedos e mãos que eu já gosto. E mais esguio e outro copo nos dedos e boca e lábios no vidro do copo. E uma folha inteira e o meu desenho na folha. E os teus dedos esguios e delicados pousam sobre o copo e a folha de papel como um desenho feito por ti.
01:52 | Permalink | Comentários (0)
sexto andar
Corpo cansado
e mente dorida
alma presente
a meu lado
na morte e em vida
encontrei-te de frente
és gente
sei que este céu
é tão negro
quisesse eu encontrar
outra cor
como a tua
se possível, que nua
teu corpo
e os teus olhos
continuam-me a matar
rasga o teu sangue
encontrado no chão
diz-me verdades,
que eu sinta, de facto
da forma que vier
e que der
para sentir
enruga-me a pele
de tanto me agarrares
e agarra-te bem a mim
para quando saltarmos
do sexto andar das coisas
que somos
e eu queria que fossemos
muito mais coisas
seremos.
01:48 | Permalink | Comentários (0)
vestida
Por que voltas encontraste esta rua, se na praça não me viste pintado. E tu, nua, para mim... O teu corpo é de um dia lá longe. E uma cama para nós, nessa rua. É de calma que faço esta espera e é de espera que é feita esta luta... E à janela, que dá para a rua, tu estás. Mas vestida. De azul. Até já...
01:39 | Permalink | Comentários (0)
10-03-2010
vejo
Talvez seja um devaneio romântico e sem sentido, mas eu vejo-te junto a mim e nós os dois sentados atrás dum monte, junto ao mar. E o mar por baixo de nós e nós por baixo do céu cinzento e o frio a enregelar-nos o corpo e as almas quentes. E os olhos a olhar-nos os dois. Sozinhos. E as mãos a tocarem-se, uma à outra, agarradas. E mais tarde, os corpos deitados. Eu vejo-nos deitados, os dois na mesma cama onde havemos de dormir para sempre. Vejo isto e muito mais contigo. Não sei onde.
02:33 | Permalink | Comentários (0)