19-08-2013
sempre agosto.
duas estacas, um ponto morto. um recanto regado e flores à janela.
haverá coisa mais bela? que o amanhecer. ou madrugada despida.
tarde de flores vestida. e as cores todas do céu.
há o sol. e um rol de ideias que vêm. à cabeça
um cesto de pão como entrada. azeitonas. caroços no saco do lixo à porta do prédio.
que todos os dias anoiteça. e o amanhecer. que o amanhecer aconteça.
e eu ao teu lado. relativamente acordado. um corpo de barro. mas teu.
duas estacas, um ponto, e eu morto, as cores todas e o céu.
e a caixa de velocidades do carro.
03:14 | Permalink | Comentários (0)