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15-03-2010

vestida

Por que voltas encontraste esta rua, se na praça não me viste pintado. E tu, nua, para mim... O teu corpo é de um dia lá longe. E uma cama para nós, nessa rua. É de calma que faço esta espera e é de espera que é feita esta luta... E à janela, que dá para a rua, tu estás. Mas vestida. De azul. Até já...

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