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24-10-2007

parêntesis

É com a sorte do sono que chegam palavras
É com o vento da noite do norte que encho o quarto
E a cama de gente

É de corpos amorfos caídos atados
Pendurados noutras partes da terra
É penumbra

(cago nos parêntesis)

É de dissertações já fumadas
Cigarros pensados que o fumo atravessa
A visão dos teus olhos
Salta-me dentro dos olhos

É com isso que vivo
E eu só faço estes seres quando travo
A vapor de mortalha

(cago nos seres de fumo dentro destes parêntesis)

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