24-10-2007
parêntesis
É com a sorte do sono que chegam palavras
É com o vento da noite do norte que encho o quarto
E a cama de gente
É de corpos amorfos caídos atados
Pendurados noutras partes da terra
É penumbra
(cago nos parêntesis)
É de dissertações já fumadas
Cigarros pensados que o fumo atravessa
A visão dos teus olhos
Salta-me dentro dos olhos
É com isso que vivo
E eu só faço estes seres quando travo
A vapor de mortalha
(cago nos seres de fumo dentro destes parêntesis)
17:16 | Permalink | Comentários (0)
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