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08-05-2010

raiva?

e sempre que a raiva se apodera de mim. eu enrolo-a bem como um papel manuscrito de coisas em que eu não queria pensar e que deito para fora e que deito fora no lixo da merda que me vai cabeça. depois disso, isto passa e eu volto a sair de casa como se não me tivessem entrado na mente uma quantidade ridicula de coisas absurdas ou que simplesmente não eram nada a não ser ideias que eu tenho de coisas tão vãs como a raiva que eu tinha e já não tenho e que ainda tenho de cada vez em que penso em enrolá-la bem como um papel manuscrito de coisas em que eu não queria pensar. mas que penso. e depois disso, isto passa!

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