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30-09-2009

ar da madrugada

aguardo por uma madrugada.

daquelas em que eu falo. em que falamos. e nos ouvimos.

uma madrugada em que pensamos dizer o que quisermos

e dizemos o que sentimos sem pensar.

 

uma madrugada feita de lutas

das ideias e das forças da mudança.

afundada em sonhos e presa na liberdade interior dos corpos.

 

uma madrugada de notícia agradável

e cheia de ar com cheiro de chuva.

uma noite-quase-dia que ainda não acordou para o mundo.

 

uma manhã em tom de breu a respirar fulgor de uma nova mulher.

uma madrugada em que o corpo deitado na cama,

volta a ser o corpo que não chegou a sair.

 

aguardo por uma madrugada que me faça levantar.

hoje ainda.

29-09-2009

que comecem

Só ao sair de casa me deparei com o sol que fazia. A rua estava viva, cheia de ideias nos passeios. O calor encharva-me o corpo de coisas que eu já não esperava sentir. Os olhos eram os mesmos de sempre, mas via-os agora de outra forma. Agora via-os. Olhava-os e via-os mesmo. Era na esperança de um corpo que eu caminhava sem rumo. O verdadeiro rumo era o das coisas pequenas, das quais a vida é feita. Era nelas que estava a virtude. No caminho, ainda me iria deparar amiude com coisas grandes, mas sem sumo. E eu ainda presumo que voltemos um dia às coisas pequenas.

10-09-2009

Lamb - Softly

21:37 | Permalink | Comentários (0) | Tags: lamb, sotfly

09-09-2009

fim da espera.