29-09-2009
que comecem
Só ao sair de casa me deparei com o sol que fazia. A rua estava viva, cheia de ideias nos passeios. O calor encharva-me o corpo de coisas que eu já não esperava sentir. Os olhos eram os mesmos de sempre, mas via-os agora de outra forma. Agora via-os. Olhava-os e via-os mesmo. Era na esperança de um corpo que eu caminhava sem rumo. O verdadeiro rumo era o das coisas pequenas, das quais a vida é feita. Era nelas que estava a virtude. No caminho, ainda me iria deparar amiude com coisas grandes, mas sem sumo. E eu ainda presumo que voltemos um dia às coisas pequenas.
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