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27-05-2011

m.ay

na manhã, de pressianas abertas ou semi-cerradas. ou noites de nadas. o teu corpo é esguio e eu sou eu. sem mais nada a não ser os meus olhos a olharem-te o corpo. não há comboios, mas há fumo. há uma mesa de café. e o teu corpo é esguio. os teus olhos rasgados e a minha mão na tua cara. não encontro, para lá de descrições perfeitamente óbvias, um sentido para aquilo que sinto. talvez seja o meu coração a bater mais forte. ou a tua força a puxar-me para baixo. mas eu sinto-me fraco. cansado e fortemente abalado pela violência das coisas que por vezes na vida acontecem às pessoas normais.

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