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07-12-2010

pedra 2.

A pedra que tenho na mão é para matar. É para matar uma coisa que me mata. Que é a minha solidão, que me enerva. Que é eu saber que para sempre sentirei a solidão. E este não doce acordar todos os dias. A solidão nocturna. A solidão dos dias à tarde. A solidão da manhã. A solidão da madrugada. É o saber que só eu sozinho não me chego, mas a solidão ser-me mais forte e querer-me para sempre assim. Sozinho. Comigo só. Mas ela hoje vai morrer. Porque eu vou matar a solidão. E com o seu sangue escreverei o teu nome no chão. Ou não. Talvez hoje ainda não... Mas um dia. Eu vou matar a solidão.

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