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17-06-2011

tueeu(ñhoje)

Reescrevo o texto todo outra vez
volto a olhar-te como quem olha a coisa mais certa.

Porque tu és incerta e imperfeição.
E eu também.
E o teu corpo é pequeno.

Tu tocas no alto dos telhados das casas,
sem da cama saíres.

Tu voas num anteceder dum sono profundo.
Tu acordas-me as manhãs todas de uma forma sincera
(sem saberes, sinceramente)
como as manhãs todas deviam ser.

E eu subo aos telhados por ti,
mas sem ti.

Tu desces à cave desta nossa já história.
Eu fecho a janela.
E tapo-nos aos dois.

Acordamos na madrugada
e respiramos-lhe o ar

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