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03-09-2010

roncos

Enormes roncos que me surgem na cabeça e me saem pela boca das ideias mal paridas. Que não tenho para mim não faço ideia o que é todo este enxerto de cutâneos movimentos. Não sei ainda o que serão estes enormes buracos nas superfícies desta pele que se me abre o interior e nele os órgãos às bactérias deste mundo. E vou tão fundo. E estou tão sujo e já dois banhos eu tomei esta manhã, naquela água da mais límpida banheira e a solidão que me assola nestes dias de Agosto. E a contra-gosto eu me encontro neste sítio. E é sozinho e é aqui só. Completamente abandonado e acompanhado de mim mesmo às duas da tarde e já o sol e são os roncos que não me saem da cabeça pela boca.

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