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30-04-2009

muito tempo

Na tua mão escreveria decerto uma longa e constante enseada,
tal como os anos que passaram.
Numa cordilheira qualquer enrolava-te o cabelo e fecharia a janela.
Deixaria porém, o estore aberto para que o sol continuasse a entrar.
Cada vez mais. Excepto de noite.
Onde vai já o quarto com cheiro a molhado? E húmido.
Dormiste vestida.
São anos. São muitos.
.
Continuo a querer-te.

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Escrito por: francisca | 01-05-2009

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