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21-03-2009

o nosso

Endireita-me os ossos, amor, que eu assim não sei andar.
Tapa-me a vista para o que fazes sem mim.
Enrola-me o corpo e sinto o teu cheiro.
Afaga-me o cabelo e assim consiga dormir.
Embrulha-me bem e dá-me de presente uma coisa qualquer.
Faz de mulher e eu de teu homem.
Olha-me nos olhos de longe e diz-me que o fazes.
Por mim...

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