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11-06-2008

um dia...

Um dia. Um dia viremos ao de cima de novo.
Tornaremos a tornar os gestos ingénuos em eternos amargos e doces de boca

Abriremos a janela mil vezes
Fecharemos as portas às vozes que calam e acalmam a força que temos
Cerraremos o punho e exaltaremos os cantos dum livro qualquer.
Saberemos gritar que esta merda não serve e que mude!

Um dia. Pode ser que um dia a voltarmos, voltaremos p’ra ver como foi
E tornaremos a partir que esta terra só serve para nos lembrar que não tornamos a vir

Um dia. Pode ser que um dia voltemos de novo num dia só p’ra ver como foi.
Um dia. Pode ser que um dia. Não hoje, um dia…

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