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02-01-2007

a primeira p'rá saudade

Comecei a escrever no outro dia umas palavras que não acabei por falta de astúcia ou só por falta de saber. A falta do saber é grave, para quem pede aos outros que saibam. Pois aqui me confesso – eu não sei nada. Já a falta de astúcia, não é tão fatal, mas se esta não há, para que teimo em escrever? – a tossir, puxo de um cigarro que faço. Era de astúcia que precisaria se quisesse cantar-te a saudade. Mas a saudade não é coisa que se cante sem música de fundo. Ou de frente, com a própria sinfonia a fazer de saudade. A música e as palavras que escreves melhor que eu. As coisas que dizes, que mostras. Não que cantes a saudade, será que a cantas? Eu acho que sim. No entanto, trata-se aqui da minha saudade, não da tua, mas é a saudade de ti…

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