13-03-2006
incertamente I
E é incerta esta hora, mas já o sol entra por feixes na casa. Eu nem passo da porta do quarto. Mas tu, tu tens a beleza destes dias, em que se torna dificil a percepção das horas. O teu cabelo, côr do escuro, do toque dos olhos tão fundos como o largo da alma. O sorriso é pequeno rasgado e eu rasgo o papel sobre onde pintada se encontrava esta rua. O teu corpo é desenho perfeito e lua a carvão igual ao da casa. A estrela, essa é certa e a nuvem azul. A tarde é de sol em aberta, mas incerta permanece a hora. E tu...
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