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14-03-2008

beirut - elephant gun



"And it rips through the silence of our camp at night
And it rips through the silence, all that is left is all that i hide"

amanhã talvez

A minha alma iluminou-se de coisinhas pequenas apanhadas na casa do lado. Dois números abaixo da tua e na rua dos meus encantos perdidos. Bem acima das escadas que vão dar ao saber. Como quem vira à esquerda na dúvida da sua ideologia. E voltas para trás e chegaste à razão. Mas qual é a razão para isto? Três ou quatro certezas e muito por fazer. Falta ainda falar nessa flor, que é amor ainda a chamar. Não vou atender, só quando souber que tu sabes também. Amanhã, talvez!

aos que escrevem

Quem tem medo das palavras não pode escrever. A menos que seja por amor. A menos que ame a quem escreve. A menos que escreva por menos que pouco.
Quem pensa em palavras escritas não ama o que escreve e não diz. Ou só escreve quando ama aquilo em que pensa.
Quem tenta escrever a pensar que não ama o que escreve, só vai acabar por escrever sem pensar e assim só lhe surgirão escritas palavras que ama e nem pensa em parar p’ra pensar.